Dizem que brasileiro gosta muito de filas. As vezes entramos numa fila até mesmo sem saber para que ela servi. Mas, no Brasil há várias espécies de filas onde muitos querem entrar a todo custo e, outros queriam estar bem longe delas.
Fila do Banco por exemplo, ainda não conseguimos impor nossos direitos quanto ao tempo de permanência e o descaso das agências. Poucos caixas em atendimento e longas filas. Essa fila, queremos distância delas.
No caso de benefícios do Governo, até a mãe de Grazi (ex-miss) estava nesta fila, como informou matéria veiculada ontem na Internet. Sim, muita gente tem usado de "má fé" para entrar nesta fila e desonestamente usufruir daquilo que ele não se enquadra em seu perfil, tirando o direito de muitos que necessariamente precisam e são direcionados.
Já o presid. Lula, esteve novamente ontem aqui em Recife. Nesta fila de oportunidades ele não pode ficar de fora. Já esteve aqui este ano mais de 4 vezes. Pernambuco é o grande "filão" do momento.
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Um comentário:
Quando a escassez determina o valor de algo, as filas almentam e também as frustrações. Nesse equilibrado mundo em que vivemos equilibrar-se é o que importa. Com a inversão de valores cada dia mais forte, estar no início ou no fim da fila é indiferente, parece que estamos no mundo do contrário. Recentemente ouvi o comentário de uma diretora de posto de saúde que existem pessoas que gostam de frequentar os postos de saúde. Têm sempre algo que fazer lá e já conhecem todo o funcionamento daquele lugar, organizam filas e justificam que fogem da rotina do lar. Enquanto uns lutam para serem atendidos outros acham ser um estorvo ouvir o médico dizer: " Pronto. Tá tudo bém! vá para casa e descanse..."
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